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Julho começa com paralização nas estradas

Motoristas do transporte rodoviário de cargas pararam 23 estradas do país. A categoria solicita diversas melhorias, entre elas a redução no preço do óleo diesel. A manifestação gera polêmica e há quem diga que se trata de um protesto de empresários disfarçados de autônomos.

9 jul 2013 Normativa e questões administrativas - Leitura: min.

mudança
Caminhoneiros foram às ruas para solicitar melhorias para a categoria profissional

Num momento em que o Brasil está em meio a diversas manifestações, em que as ruas estão sendo tomadas pela população que reivindica uma série de medidas e mudanças, os motoristas do transporte rodoviário de cargas não ficou atrás. No início do mês a categoria parou 23 estradas do país. Em alguns pontos o bloqueio durou por 72 horas, sendo afetados os estados de São Paulo, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Paraná e Rondônia.

Diversos caminhoneiros foram às ruas para solicitar melhorias para a categoria profissional. O fechamento das estradas acarretou engarrafamentos de até 5 km, como foi o caso da Região Serrana do Rio. No estado de São Paulo a situação também foi séria, já que 35% do comércio exterior do Brasil circula na rodovia que leva ao Porto de Santos. Houve intervenção policial para impedir o bloqueio total da estrada.

Entenda a paralisação

Os profissionais do setor foram convocados pelo Movimento União Brasil Caminhoneiro, que lidera as manifestações. Entre as reivindicações, figuram:

  • redução no preço do óleo diesel
  • isenção do pagamento de pedágios para caminhões
  • votação e sanção do projeto de lei que melhora a Lei 12619/12
  • criação da Secretaria do Transporte Rodoviário de Cargas, vinculada diretamente à Presidência da República
  • melhorias nas estradas

Lei do motorista

A Lei 12619/12 regulamentou a profissão de motorista profissional e, entre outras coisas, determinou o tempo de direção (descanso de 30 minutos para cada para quatro horas) e estabeleceu um descanso de 11 horas a cada 24 trabalhadas. Entretanto, a categoria continua pedindo mudanças. Querem reduzir o tempo de descanso para oito horas e que o motorista tenha a opção de parar quando lhe convém, visto que algumas estradas não possuem pontos de parada.

O tema, entretanto, está longe de gerar consenso. A Confederação Nacional de Trabalhadores em Transportes (CNTT) é contra a alteração na lei. O órgão acredita que a mudança desregulamentará a profissão no país, além de incentivar longas jornadas e, consequentemente, aumentar o risco de acidentes.

A União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam) também se posicionou através de nota. Afirmaram apoiar as manifestações populares que estão acontecendo no país, mas não a greve dos caminhoneiros. A entidade acredita que a manifestação é um movimento de empresários disfarçados de transportadores autônomos, que utilizam a categoria para lutar por interesses próprios.

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